Alunos da turma do 5⁰C, o professor Luís Vaz, coordenador do projeto Eco Escolas e o sr. Abílio Martins, delegado da associação ALVA
Hoje pelas 10:30 da manhã recebemos a visita do Sr. Abílio Martins da Associação ALVA, que nos veio visitar e recolher um grande lote de árvores e arbustos autóctones. Está entrega de plantas autóctones decorre de uma parceria estabelecida entre o Projeto Eco Escolas da EBVV e Associação Alva, em que a Escola se comprometeu a produzir plantas autóctones através de atividades com os alunos e a Associação Alva comprometeu-se a dar assistência técnica, compostos e vasos para as referidas atividades. Conforme se pode constatar pela "Declaração" da Associação ALVA, entregamos hoje 31 carvalhos alvarinho envasados e 16 azevinhos também envasados. Todas estas plantas foram transplantadas por alunos, nomeadamente da turma do 5⁰C, do 6⁰G e do 5⁰B. Hoje alunos da turma do 5⁰ F e toda a turma do 5⁰C entregaram diretamente ao Sr. Abílio Martins da Associação ALVA as plantas autóctones para serem transportadas e cuidadas num horto em Tibães.
Alunos da turma do 6⁰G que também contribuíram para o transplante de diversos carvalhos alvarinho para entregar à Associação ALVA
Contamos com estas atividades com os nossos alunos, promover assim a importância da conservação das nossas florestas naturais, que outrora foram dominadas por espécies de carvalhos, árvores do gênero "Quercus". No Minho a espécie dominante num carvalhal é o carvalho alvarinho ou roble ( Quercus robur).
Plantas (árvores e arbustos) autóctones, são as espécies originárias de uma determinada região, ou seja, as que surgiram naturalmente, associadas a um ecossistema que apresenta as características ideais, em termos de água, solo e clima, para que essa espécie se desenvolva sem qualquer intervenção do ser humano.
O Sr. Abílio da Associação ALVA e alunos da turma do 5⁰F, que o receberam muito entusiasticamente e interessados neste Projeto
Devido precisamente à atividade humana, que tem provocado a desflorestação para fins agropecuários ou para a produção de bens, a utilização de pesticidas, a introdução de espécies em habitats onde não pertencem – afetando o seu próprio desenvolvimento e o das plantas que ali pertencem, entre outros fatores, levam a uma degradação da biodiversidade, que nos coloca cada vez mais expostos a catástrofes naturais (incêndios, cheias, etc). Neste cenário, e com as nossas atividades estamos a contribuir também para melhorar o ambiente em que os nossos alunos vivem, pois a qualidade do ar que respiramos depende numa boa parte da extensão e qualidade das florestas que circundam as nossas aldeias, vilas e cidades. Por outro lado estamos também a contribuir para que os nossos alunos aumentem a sua cultura ecológica e conservacionista, de forma a que no futuro sejam cidadãos preocupados com os problemas ambientais e vivam num ambiente mais sustentável. No início do próximo ano letivo continuaremos com esta parceria e com atividades de semear bolotas e semear azevinhos para darmos continuidade a este projeto de reprodução de plantas autóctones, o futuro da floresta portuguesa. Até breve.
Vila Verde, 9 de maio de 2024
Luís Beleza Vaz
( Coordenador do projeto Eco Escolas da EBVV)
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